domingo, 30 de setembro de 2012
Hebe Camargo a Rainha da Tv
Hebe Maria Monteiro de Camargo Ravagnani ou simplesmente Hebe Camargo, partiu para a eternidade deixando de reflexo de estrela na terra.
Colaboração: Angela Lucena.
sexta-feira, 21 de setembro de 2012
Dia da Árvore
Foto Retirada do Blog Abelhudo
O planeta terra geme
Sofre com poluição
As matas são devastadas
Ficando desabitadas
As espécies em extinção.
Os pássaros migram aflitos
Tendo os ninhos ameaçados
Pelo homem malfeitor
Egoísta e sem amor
Que os deixa desamparados.
Cortam as árvores sorridentes
Criando decorações
Sem jamais se importar
Com o que irão enfrentar
As futuras gerações.
Faça você sua parte
Arborize o ambiente
Cultive e dê valor
Seja grande defensor
Um cidadão consciente.
As árvores nos dão sua sombra
Gera ar puro, e embeleza
Dos pássaros elas são moradas
Não deixe ser derrubadas
Defenda a natureza.
Plante, cuide com carinho
Preserve o verde das matas
Resgate rios e fontes
Sinta a grandeza dos montes
E a beleza das cascatas.
Existem árvores frutíferas
Umas simples, outras frondosas
As de aroma fascinante
De perfil bem elegante
De cores harmoniosas.
Na Fazenda Capivara
Da cidade Sanharó
Tem o lindo Baobá
Árvore de admirar
Plantada por Belchior.
E nessa terra amada
Deste povo varonil
Temos árvore bicentenária
De beleza voluntária
Encanto do meu Brasil.
Autora: Angela Maria de Melo Lucena.
Postado por: Jullyene Karolynne de Melo Lucena.
quarta-feira, 19 de setembro de 2012
Um Caboclo Deslocado Num Mundo Destrambelhado (Poesia) Compositor: Antônio Robson Maciel de Aquino
Um caboclo sentado na calçada
Vigiando um passado que não volta
A mulher debruçada sobre a porta
Relembrando de tempos tão ausentes
Onde a vida cabia num repente
E a beleza, em sua poesia
Pendurada num canto, suja e fria
A viola não toca, é só gemido
E o matuto confuso e tão perdido
Já não sabe sentir mais alegria.
O lugar do seu velho alazão
Foi tomado por um bicho de lata
A carroça não mais tem quatro patas
Os pneus que eram dois,
hoje são quatro
A tristeza de ver esse retrato
Corta o peito do homem
sertanejo
Deslocado do tempo, num despejo
Se revolta sem ter como lutar
O futuro chegou sem perguntar
Se de fato era esse o seu desejo.
Um olhar pelo canto da fazenda
A certeza que tudo está mudado
Suas mãos não ordenham mais o gado
Uma máquina faz tudo, passo a passo
E a lenha arranca à força, a braço
Encostada não vence o fogo a gás
E o coitado não mais sabe o que faz
Suas forças sem uso vão embora
Nesse instante, momento, nessa hora
Se pergunta do que ele é capaz.
O futuro atracou muito depressa
E pegou o matuto descuidado
Seu saber declararam limitado
Serventia tem pouca no presente
Conhecer todo tipo de semente
Não lhe torna importante, hoje em dia
E a mão que plantava e que colhia
Limitou-se a regar o já nascido
Sua vida perdeu todo sentido
Já não pode fazer o que fazia.
Os seu filhos não têm mais referências
Aos seus santos não têm menor respeito
Padre Cícero pra eles é um sujeito
Que não teve importância pro sertão
A verdade ta na televisão
Fora dela é perdido acreditar
Pro caboclo isso é jeito de afrontar
Que releva o saber fora da escola
É um homem que tem, mas pede esmola
É um rico sem ter pra quem doar.
Essa dura aflição em que se encontra
É tortura que bate sem piedade
É mentira insistindo em ser verdade
De tão triste se perde num lamento
Não divide com outro o sofrimento
Pra não se deixar ver desfalecido
Mas o corpo se entrega abatido
Por viver num lugar que não é seu
Onde o mundo se acha, está perdido.
Covardia o moderno fez com ele
Pois seu mundo é tão simples em
demasia
Não carece de tecnologia
Pra comer, pra vestir, pra se alegrar
É só ter um cantinho pra plantar
E ter fé pra chover, que logo brota
Uma camisa, uma calça, um par de botas
A latada e um chão todo batido
Que a sanfona animada de Eronildo
Dá o toque final que ele gosta.
Não é fácil sair do seu lugar
Residir em outro canto tão estranho
Compreender o limite e o tamanho
Sem poder ao seu modo optar
Perceber toda cena se formar
E o moderno, do nada, eclodir
E o caboclo sem ter pra onde ir
Pega sonho, passado, tudo e junta
Matutando então ele se pergunta:
-Que danado é que eu to fazendo aqui?
Mais descrição sobre o caboclo na página 174 do livro: Miolo-de-Pote.
Postado por: Jullyene Karolynne.
sexta-feira, 14 de setembro de 2012
Sarau
sábado, 8 de setembro de 2012
7 de Setembro na Vila de Jenipapo.
Às 8:00 hs da
manhã houve o
hasteamento da bandeira e a execução do Hino Nacional.
À tarde no horário das 16:00 hs realizou-se na frente do posto de saúde um
simples momento cívico,com a execução dos hinos: Nacional, da Independência, da Bandeira, de Pernambuco e de Sanharó(o hino de Sanharó foi cantado por: Giulia
Sophier uma criança de 4 anos caracterizada de abelha o símbolo do nosso
município).
A apresentação teve como objetivo tentar reforçar a identidade
e a valorização da história do povo brasileiro,registrando através da
cultura : “O presente para que a memória não se perca”, promovendo reflexões
sobre cada país representado: Brasil, África, Portugal, Japão e Itália.
Ressaltando os milhões de africanos
trazidos para o Brasil (Tripulantes de navios negreiros), entre os séculos XVI
e XIX. Incluindo-se nesta caravana reis, rainhas, príncipes e princesas, mais do que africanos eram vistos
como escravos para trabalhar no Brasil colônia. A dança afro é considerada a
mais antiga manifestação do ser humano(em forma de dança). Ela ainda hoje está
viva em pleno processo de desenvolvimento.
Os portugueses como “descobridores” do
Brasil, que vieram para a colônia desde seus primeiros tempos de existência.
Mesmo considerando-se apenas o período posterior a independência (1822), eles
representavam a etnia imigrante mais
numerosa.
Japão a primeira leva de japoneses
chegou ao Brasil em 1908, através de um esquema de imigração subsidiada. Os japoneses
concentraram-se no estado de São Paulo correspondendo a 92,5% o número de
japoneses que entrou nesse estado entre 1909 e 1972.
Os Italianos, começaram a imigrar em
número significativo para o Brasil a partir da década de 70 do século XIX. As
grandes áreas de atração de imigrantes italianos para o Brasil foram dos
estados de São Paulo, Rio Grande do Sul e Minas Gerais.
E desta forma mostramos um pouco da
mistura da nossa raça por meio de relatos, músicas e danças onde tivemos o
privilégio de contar com a presença de alguns moradores da vila o evento foi
organizado pela professora: Angela Mª de Melo Lucena. E o aluno: Danilo de
Souza Leão Paiva. Contando com o apoio de Ana Carolina Julião (Ornamentação),
gestão escolar tendo a participação da professora: Maria Lucineide Pedro que
preparou uma narrativa para os seus alunos: Carlos e Thayná.
E assim resgatamos um pouco das
crenças, variações lingüísticas, tradições culturais e artística de um povo
formador da raça brasileira, com simplicidade e amor fomos capazes de definir o
valor que tem a nossa Pátria amada.
Execução dos Hinos
Homenagem ao Japão
Diálogo Valorizando o Brasil
Homenagem a Itália
Homenagem a Portugal
Misturas de Raças
Colaboração: Angela
Lucena e Danilo Paiva.
Postado por: Jullyene Karolynne.
quinta-feira, 6 de setembro de 2012
Os Tempos Mudaram.
Após
tantos estudos à
respeito da história
do Brasil as comemorações
do dia 7 de Setembro já não são como antes. Cada historiador
construiu hipóteses significativas e desta
forma torna-se quase que
impossível discernir o
verdadeiro sentido desta data.
Na
realidade, havia antigamente
uma diferenciação durante a semana da pátria, os atos cívicos eram
realizados com prazer
e afetividade, os estudantes conheciam
as letras dos hinos: Nacional, de Pernambuco e da Independência e sabiam
cantá-los.
Hoje, dificilmente
encontramos quem realmente
saiba desses valores.
Os
símbolos nacionais são
importantes para fundamentar
o “ ser” brasileiro ( no
sentido de pertencimento), está relacionado
com o nacionalismo.
Lógico, que nos tempos de
globalização os valores são outros
devido principalmente a
mundialização da cultura.
Mas nós enquanto brasileiros, não podemos
e nem devemos perder
a nossa autenticidade e
orgulho de pertencer a essa
terra amada de
tantas belezas ...Que só
precisa ser cuidada , ser valorizada, ( e isso cabe a cada um de nós).
Dos filhos
deste solo és
mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil.
Vejam
alguns momentos cívicos inesquecíveis.
1º Desfile da Escola Nossa Senhora de Fátima- 1952
Jenipapo
Sanharó
Sanharó
Sanharó
Jenipapo
Jenipapo
Jenipapo
Sanharó
Sanharó
Sanharó
Belo Jardim
Colaboração : Angela
Lucena.
Postado por :
Jullyene Karolynne.
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