A Seca no Nordeste
Como em dores de parto
Sofre o Nordeste querido
A paisagem ressecada
As aves desabrigadas
Cantam em forma de gemidos
Nascentes maravilhosas
Aos poucos estão morrendo
É triste a situação
Que o povo do meu rincão
Vem a meses padecendo.
É restos de animais
Pelos campos espalhados
O agricultor sem plantar
Fazendeiros a lamentar
Vendo o solo rachado.
Toda essa calamidade
Faz doer o coração
O nordestino orando
Ao Pai do céu implorando
Pra chuva molhar o chão.
E essa terrível seca
Faz o meu pranto rolar
Meu município atingido
Todo o povo sofrido
Só Deus pra nos ajudar.
Autora: Angela Maria de Melo Lucena
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