sexta-feira, 31 de agosto de 2012
Uma Mulher Centenária.
Nascida de família pobre, filha do ferreiro Antônio Caetano da Silva e de Francisca Cordeiro .
Colaboração : Angela Lucena.
quinta-feira, 30 de agosto de 2012
Projeto de Leitura ano 2011.
O
projeto de leitura : ”Linguodinâmica”, Tema
criado para explorar o desempenho
lingüístico dos alunos da Escola
Municipal Pe. Heraldo Cordeiro de Barros no ano de 2011, teve como
objetivo desenvolver a oralidade de
forma dinâmica , prazerosa e construtiva , envolvendo pessoas da comunidade que
se dispuseram a participarem como contadores de histórias de trancoso.
Dramatização de um
poema especificando a “Norma Culta e a Linguagem Coloquial”; além de depoimentos com ACS ( Agentes Comunitários de Saúde ) e
membros da Secretaria Municipal de
Educação da cidade de Sanharó, alunos e pais. Além de artistas locais.
Manoel, Antônio de Pádua, Daynara e Paula
Raquel.
Geane, Angela, Diogo e Jullyene
Colaboração: Angela Lucena.
Postado por: Jullyene Karolynne.
terça-feira, 28 de agosto de 2012
Educação se Constrói...
Com ética,
planejamento,compromisso,respeito mútuo, coletividade, desafio, inovação,estímulo,
criatividade, doação...Pois é, muito amor pelo que faz, para então garantir o
sucesso da aprendizagem.
Estes são apenas
alguns dos elementos primordiais nesta construção do saber, onde o alicerce acima de tudo deve
ser bem estruturado e os responsáveis
por ele, valorizados. Pois o educador é um mediador de conhecimentos numa viagem que
solidifica a construção para a vida.
Analise
Muita gente valoriza
Um médico, um engenheiro
Um juiz, um promotor
Um padre, um dentista
Um
psicólogo, um governador
Um
presidente, um astrônomo
Esquecendo-se,
que todos eles
Construíram seus saberes
Com o ilustre Professor.
Angela Maria de Melo Lucena.
Momentos inesquecíveis no processo de
ensino/aprendizagem.
Colaboração: Angela Lucena.
Postado por: Jullyene Karolynne.
sábado, 25 de agosto de 2012
Estação Sanharó
Lendo o livro “ MIOLO-DE-POTE” Sanharó em versos & prosas do autor : Elder Aquino, fiquei bastante emocionada com a poesia “Estação Sanharó” do compositor João Roberto Maciel de Aquino. Pois mesmo sendo uma pré-adolescente admiro muito a cultura, principalmente a do meu município que é tão bela.
A poesia de João, relata fatos que me fizeram lembrar momentos vividos por minha mãe. É sobre o trem “ Maria Fumaça” e os produtos conduzidos pelo “Trem de Cargas” , é que ela conta nas suas aulas que ia à Sanharó apenas de 2 em 2 meses só para ver o trem Maria Fumaça”,e levava “Mamonas” para vender e do dinheiro apurado comprava panelinhas de barro para a sua casinha de brinquedos.
Sei que há quem se admire por eu ser tão jovem e conduzir o meu blog desta forma, lógico! É com a ajuda da minha mãe,todos podem ver que as colaborações são dela, mais assim como eu ,é possível ver que recebo comentários de muitos colegas da minha idade isso mostra a necessidade de ter pessoas que nos repasse o contexto dos nossos antepassados de forma prazerosa e dinâmica.
Hoje fiz questão de escrever esse texto, mas pedi que ela me ajudasse a estrutura-lo melhor. Pois além de postar a poesia de João Roberto, quero agradece-lo por sempre valorizar a nossa terra e o nosso trabalho.
Estação Sanharó
( Poesia
( Poesia
Todo dia era uma festa
Sempre
próximo ao meio-dia
Na hora do
trem passar
A
plataforma se enchia
Uns rindo
por quem chegava
Uns
chorando por quem ia.Quando o sino badalava
Era o
“Chefe” avisando
Que dali a pouco tempo
O trem
estava chegando
Quem
escutava o sinal
Já
ia se aproximando.
Uns pra receber alguém
Uns pra vender ou comprar
Outros cheios de bagagens
Prontos para viajar
Outros, porém, muitos outros
Só pra verem o trem passar.
O trem trazia cultura
Pra esse rincão brasileiro
Notícias da capital
Colhidas de passageiros
Ou compradas em jornais
E na revista “ O Cruzeiro”.
Lá vinha Luiz Penquinha
Tabuleiro de cocada
Coberto com uma toalha
Bem branquinha e engomada
Um copo e uma quartinha
Com água quase gelada.
Além de cocada boa
Vendiam também quindim
Mata-fome, beira-seca
Mariola, amendoim,
Rolete de cana doce
Puxa-puxa e alfenim.
Uns pra receber alguém
Uns pra vender ou comprar
Outros cheios de bagagens
Prontos para viajar
Outros, porém, muitos outros
Só pra verem o trem passar.
O trem trazia cultura
Pra esse rincão brasileiro
Notícias da capital
Colhidas de passageiros
Ou compradas em jornais
E na revista “ O Cruzeiro”.
Lá vinha Luiz Penquinha
Tabuleiro de cocada
Coberto com uma toalha
Bem branquinha e engomada
Um copo e uma quartinha
Com água quase gelada.
Além de cocada boa
Vendiam também quindim
Mata-fome, beira-seca
Mariola, amendoim,
Rolete de cana doce
Puxa-puxa e alfenim.
E quando o trem demorava
Um pouco mais na parada
Passageiros aproveitavam
Pra tomar uma lapada
No bar de Paulo Muniz
Com tubaína gelada.
Passageiros aproveitavam
Pra tomar uma lapada
No bar de Paulo Muniz
Com tubaína gelada.
Além de gente e cultura
Que o trem levava e trazia
Também movimentava
A nossa economia
Deixando bens de consumo
Levando o que se produzia.
O trem de carga
parava
No armazém da estação
Carregado de açúcar
Farelo de algodão
Cimento, sal, querosene
Cachaça, trigo, sabão.
No armazém da estação
Carregado de açúcar
Farelo de algodão
Cimento, sal, querosene
Cachaça, trigo, sabão.
E voltava carregado
Com milho, fava, feijão
Mamona, café, farinha
Muitos fardos de algodão
Do armazém de Estevão Inácio
Líder nesta região.
Quando o trem
dava partida
Tinha uns moleques de fé
Que amocegavam o bicho
Chega lotavam o loré
Iam até Maniçoba
E voltavam rindo, a pé.
Tinha uns moleques de fé
Que amocegavam o bicho
Chega lotavam o loré
Iam até Maniçoba
E voltavam rindo, a pé.
A noitinha, uns presepeiros
Botavam o trole na linha
O enchiam de meninos
Para dar uma voltinha
Acunhavam linha afora
Iam até Caianinha.
Asfaltaram as estradas
Tudo começou mudar
Começaram os caminhões
O progresso transportar
E os trens foram minguando
Não vi mais nenhum passar.
Nossa Estação Sanharó
Pouco a pouco abandonada
Só serviam pra morcegos
E pardais fazer morada
Por pouco não
se tornara
Centenária e sem ter nada.
Porém, graças a ações
Do poder municipal
Foram os prédios reformados
Ao estilo original
Hoje, é nosso patrimônio
Histórico e cultural.
Centenária e sem ter nada.
Porém, graças a ações
Do poder municipal
Foram os prédios reformados
Ao estilo original
Hoje, é nosso patrimônio
Histórico e cultural.
Tem auditório e teatro
Onde tinha
um armazém
Passam
jovens talentosos
Por onde
passava trem
Um Diretor de Cultura agora
Ocupa a sala
que outrora
Era do Chefe
da Estação
E Sanharó
segue nos trilhos
Sendo
orgulho pros seus filhos
E exemplo
pra região.
O trem era também um transportador de
saudade....Dos amores que se iam...Das lembranças que ficavam...
Parabéns! João Roberto, pela belíssima poesia.
Postado por: Jullyene Karolynne.
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